NASA descobre um planeta muito semelhante à Terra que pode albergar vida
A corrida dos astrónomos para encontrar um planeta semelhante à Terra, que possa albergar vida, já é longa. Porém, a meta pode estar agora mais próxima. A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) anunciou na última semana a descoberta de um planeta semelhante à Terra, tanto em tamanho como na distância à estrela, que pode potencialmente albergar vida, o Kepler-186f.
Descoberto com o telescópio Kepler, este planeta não é, contudo, um irmão gémeo da Terra. O Kepler-186f orbita em torno da Kepler-186, uma anã vermelha da constelação de Cisne, a cerca de 500 anos-luz da Terra. O período de translação deste novo planeta é de 130 dias e o Kepler-186f apenas recebe um terço da luz que a Terra recebe, refere o Inhabitat. Tal significa que a luminosidade neste planeta ao meio dia é semelhante à luminosidade existente uma hora antes do pôr-do-sol na Terra, pois as anãs vermelhas – categoria da estrela em torno da qual orbita o planeta – têm menos de metade da massa do Sol.
Apesar das diferenças, este é o planeta mais semelhante à Terra descoberto até à data e os cientistas acreditam que pode ter as condições certas da suportar a existência de vida. Outros planetas já descobertos em zona habitável ou são muito grandes ou estão muito distantes da estrela para suportarem água no estado líquido.
Os cientistas ainda não sabem a composição do planete, mas tudo indica que será um corpo celeste rochoso. A temperatura do planeta dependerá da sua atmosfera, mas os cientistas só o saberão com investigações posteriores.