Plano para retirar o navio Costa Concordia de Giglio custa €300 milhões



Dezenas de empresas e centenas de pessoas participam no plano para retirar o Costa Concordia da costa da ilha de Giglio, no Mediterrâneo, quase um ano depois de o navio ter naufragado.

O plano custa uns assombrosos €300 milhões (R$ 810 milhões) e não há garantias que seja bem sucedido. O plano B será afundar o navio.

Como foi referido na altura, o Costa Concordia é uma autêntica bomba relógio ambiental, e ainda que não esteja, de momento, a vazar combustível para o mar, ele continua a ser uma ameaça muito grande para todo o ecossistema marinho da região italiana e para a sua economia.

“Este é o mais arriscado, mais complicado e mais caro plano alguma vez concebido”, explica o Business Insider, que revela não existirem garantias que ele seja bem sucedido.

O processo consiste na estabilização do navio com cabos gigantescos – esta fase está quase completada – e construir uma plataforma subaquática ao nível do fundo do mar. Depois, há que anexar boias a cada parte do navio, derrubando-o de lado, e tirá-lo da costa protegida, que ainda se encontra, quase toda, intacta.

Os trabalhos começaram há meses. “[Este é o plano que] melhor garante os principais objectivos da operação: remoção dos destroços numa única peça, mínimo risco, mínimo impacto ambiental, protecção da economia de Giglio e da indústria do turismo, e segurança máxima no trabalho”, explica o site que foi criado para os trabalhos de remoção do navio.

Acompanhe-o para saber de todas as novidades do processo.





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