Plataforma Algarve Livre de Petróleo continua luta contra hidrocarbonetos



Em comunicado de imprensa, a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) dá conta da atual situação das licenças para exploração petrolífera em Portugal e apela à generosidade dos cidadãos para continuar a sua luta contra os hidrocarbonetos.

Segundo a Quercus, associação que enviou o comunicado e uma das organizações de defesa do ambiente presentes na plataforma, depois de uma primeira ação de crowdfunding que permitiu custear os honorários de um escritório de advogados para interpor uma providência cautelar que suspendesse o início dos trabalhos de prospeção petrolífera no país, a PALP indica que é agora fundamental dar seguimento à ação principal em tribunal, bem como à impugnação do parecer da Agência Portuguesa do Ambiente.

A PALP precisa de fundos para continuar a contestação ao início da prospeção ao largo do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (o chamado “furo de Aljezur”).

A providência cautelar interposta pela PALP relativamente a este furo foi aceite e a licença encontra-se suspensa, pelo que as concessionárias não podem avançar com a exploração até existir uma sentença sobre o caso. É aqui que a PALP apela à generosidade dos cidadãos, indicando que já gastaram vários milhares de euros no processo e que, por isso, lançaram a campanha de angariação de fundos.

Quem estiver interessado em ajudar, pode fazê-lo participando na campanha de crowdfunding em http://palp.pt/crowdfunding.

A PALP, que foi criada em março de 2015 por cidadãos e entidades várias com o objetivo de incentivar o debate público sobre a prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em Portugal, vê com apreensão o futuro tendo em conta os impactos ambientais desta atividade. Segundo a PALP, estes impactos terão consequências na economia, na saúde, nas alterações climáticas, na degradação da qualidade de vida das populações, na fauna e na flora.

O trabalho levado a cabo pela plataforma já permitiu cancelar entretanto todos os contratos vigentes de exploração de petróleo (dois em terra e oito no mar).





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