Tem a certeza de que o peixe que comeu estava bom?



A Tellspec tem um pequeno gadget que pode responder a algumas perguntas muito simples, mas inacreditavelmente importantes, como “será que o peixe que comeu hoje ao almoço estava bom?” Ou melhor ainda, “será que era o peixe que pediu?”

Não fique surpreendido, porque é muito mais comum do que pensa os restaurantes venderem gato por lebre. Ou melhor, peixe caracol por bacalhau, como a ASAE descobriu em 2014. Um estudo de 2015 da ONG Oceana (pode saber mais aqui) provou que essas trocas chegavam aos 25%, em todo o mundo. Em Los Angeles ou Nova Iorque, 43% dos peixes vendidos em restaurantes de sushi não correspondia ao que estava na carta. Na Europa chegava aos 31% (e não apenas para sushi). O estudo deu-se ao luxo de verificar as cantinas do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, onde se regulam estes temas, e o número foi ainda mais alto: 38%. Pior ainda em Espanha, com uma tradição de pesca e consumo igual à nossa: podia chegar aos 50%. Verdade seja dita que Portugal, tirando o caso anterior, portou-se bastante bem no estudo, embora o seu âmbito tenha sido menor, pois apenas foram analisadas três cidades: Lisboa, Porto e Faro. Mas os “enganos” não passaram dos 6% nas duas primeiras e 10% na última. Ainda assim… 

Tellspec 2

Por agora voltemos ao nosso pequeno gadget, que pode bem ser a solução para estes problemas. Trata-se de um espectrómetro, que funciona em conjunto com o telemóvel, e que faz um breve scan ao alimento e o informa em três temas: 

Food Autenticity – saber se é mesmo aquela comida e/ou se não foi adulterada.

Food Safety – se tem alergénicos ou contaminantes.  

Digital Health – calorias, proteínas, fibras, açucares, etc. Sim, ainda lhe fornece toda essa informação dietética que fica guardada no telemóvel onde pode consultar os consumos diários, semanais ou mensais.

O Tellspec tem apenas um ano mas já recebeu oito prémios, incluindo um da Comissão Europeia, do Humanitarian Water Air and Food Award (WAF) e o de Melhor Inovação para a Saúde, nos MedPi, no Mónaco. Pode ainda optar pelo modelo básico, que faz o que acabamos de descrever, ou por um dos dois modelos mais profissionais, destinados a quem quer partilhar toda a informação e fazer assim parte de uma importante comunidade, já que os resultados recolhidos serão fundamentais para ajudar os tellspecs a serem cada vez mais eficientes no futuro. Aqui fica o site para mais informações.





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