A ministra da Agricultura e Alimentação reconheceu, esta segunda-feira, que cerca de 40% do território nacional está atualmente em situação de seca severa e extrema. A declaração abrange dezenas de concelhos nos distritos de Beja, Évora, Faro, Portalegre, Santarém e Setúbal.

As grandes amplitudes térmicas e as temperaturas muito baixas registadas à noite durante a floração provocaram quebras até 70 % na produção da cereja do Fundão, segundo os produtores, que esperam uma fruta de qualidade e calibre superior.

As alterações climáticas aumentaram em pelo menos 100 vezes as probabilidades de um episódio de calor sufocante como o que aconteceu no final de abril e que afetou especialmente Portugal, Espanha, Marrocos e Argélia.

Desde a década de 1970 que a comunidade científica tem tomado as macroalgas como um indicador da saúde dos recifes de coral que jazem por debaixo da superfície do mar. É costume pensar-se que quanto maior for a abundância de macroalgas num dado local, mais degradados estarão os recifes.

O secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas anunciou ontem que foram submetidas 417 candidaturas ao programa Condomínios de Aldeia, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que abarcam os 20 milhões de euros previstos.

Cientistas nos Estados Unidos da América estabeleceram uma relação entre a deposição de poeiras nos oceanos, a proliferação de fitoplâncton e a absorção e sequestro de carbono atmosférico.

O grupo parlamentar do PCP propôs ao Governo uma série de medidas de apoio aos agricultores e produtores pecuários, para mitigar os efeitos da seca no país, “proteger as produções e garantir a continuidade das explorações”.

À medida que sobe a temperatura média global, também aumenta o ritmo de degelo dos glaciares um pouco por todo o planeta, e os Alpes não são exceção. A vida que depende dos habitats criados por essas grandes massas de gelo pode estar em risco de desaparecer com o recuo dos glaciares para zonas mais…

O ministro do Ambiente considerou ontem que o risco de incêndios rurais “é cada vez maior”, fruto das alterações climáticas, mas destacou que “há um trabalho coletivo que o país está a fazer e que tem produzido resultados”.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou que a Alemanha financiará com 2 mil milhões de euros adicionais ações contra a crise climática nos países em desenvolvimento, no fim do Diálogo Climático de Petersberg, concluído quarta-feira em Berlim.

O ano de 2022 foi o segundo pior na Europa em área ardida e número de incêndios florestais desde 2006, tendo Portugal alcançado o terceiro pior registo da União Europeia, segundo um relatório da Comissão Europeia.

O Brasil deve investir 0,8% do seu Produto Interno Bruto (PIB) até 2030 para atingir as suas metas de combate às mudanças climáticas, aponta um relatório do Banco Mundial divulgado hoje.