A 27.ª cimeira mundial sobre as alterações climáticas, a COP27, chegou ao fim, com alguns observadores a declararem que, apesar de alguns passos importantes, muito ficou por fazer, especialmente no que toca à redução das emissões de gases poluentes, a chamada ‘mitigação’.
No distrito de Vila Real, a albufeira da barragem de Arcossó, Chaves, mantém-se com apenas 3% da capacidade de armazenamento, enquanto no Alto Rabagão, Montalegre, o nível da água tem vindo a subir gradualmente.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a intenção de organizar uma cimeira em Paris em 2023 para pôr em prática "um novo pacto financeiro" com países vulneráveis, prévia à próxima reunião do clima no Dubai.
O presidente da Assembleia da República classificou como uma “excelente notícia” o acordo alcançado na conferência da ONU sobre o clima (COP27) quanto ao apoio financeiro aos países mais vulneráveis.
O ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, salientou ontem as dúvidas que existem de que com os atuais compromissos de redução de emissões de gases com efeito de estufa se contenha o aumento da temperatura em 1,5ºC.
No dia em que termina a 27.ª cimeira climática mundial (COP27), ainda não há um consenso claro quanto às determinações e compromissos que sairão do encontro, que poderá vir a prolongar-se pelo fim-de-semana.
As turfeiras são ecossistemas húmidos constituídos por uma mistura de matéria orgânica vegetal parcialmente decomposta e por minerais, e formam-se em zonas de acumulação de água, sendo, por isso, locais de grande diversidade biológica, especialmente de plantas.
A conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, COP27, deveria terminar hoje em Sharm el-Sheik, no Egito, mas o final pode ser adiado por estarem em aberto questões fundamentais, especialmente relacionados com financiamento.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje um "acordo ambicioso e fiável" na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27) a favor dos países em desenvolvimento.
A União Europeia e quatro dos seus Estados-membros vão contribuir com mil milhões de euros para ajudar o continente africano a adaptar-se às alterações climáticas.