Torres Vedras lança concurso de 1,1 ME para obras de estabilização de arriba



A Câmara de Torres Vedras aprovou ontem o lançamento de um concurso de 1,1 milhões de euros (ME) para a primeira fase das obras de estabilização da arriba da praia da Assenta, que se encontra em risco de derrocada.

A proposta foi aprovada por unanimidade na reunião pública do executivo municipal.

As obras de estabilização da arriba estão estimadas em 2,5 ME e foram divididas em duas fases, sendo a primeira agora lançada a concurso por 1,1 ME, acrescidos de IVA, com um prazo de execução de 13 meses, segundo a proposta, a que a agência Lusa teve acesso.

O município do distrito de Lisboa justifica o investimento referindo que “em 2021 foram identificadas várias fragilidades/riscos que colocavam em causa a segurança de bens e pessoas” e que, “passados vários anos, e com o efeito direto das alterações climáticas no local, ao dia de hoje estão mais agravadas”.

Para a autarquia, é “imperativo melhorar as condições de segurança dos pescadores e dos demais visitantes deste local”.

Se não forem feitas obras, “o fenómeno erosivo sob as arribas irá ser potenciado e, a breve prazo, o desgaste da arriba e sobrecarga sobre a mesma irá originar o colapso das estruturas que suportam algumas das edificações abarracadas, utilizadas atualmente para atividades económicas e lúdicas, colocando em risco os seus utilizadores”, sustenta.

Nesse cenário, a queda de blocos poderia ocorrer nas zonas onde se desenvolvem atividades ligadas às atividades da pesca.

A empreitada abrange também a requalificação da rampa de acesso dos barcos, para o seu estado de degradação não se agravar com as investidas do mar.

O executivo municipal aprovou também a repartição dos custos da obra pelos anos de 2026 (950 mil euros) e 2027 (150 mil euros), conforme previsto no plano plurianual de investimentos.






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