Petição a pressionar Zimbabué para deixar de emitir permissões de caça de vida selvagem chega ao milhão



Um milhão, noventa e seis mil, novecentas e setenta e sete pessoas já assinaram a petição online que pede ao Zimbabué para deixar de emitir permissões de caça para vida selvagem em perigo de extinção.

Endereçada ao presidente zimbabueano, Robert Mugabe, a petição pretende chegar ao milhão e meio de assinaturas e foi iniciada logo após a notícia da morte do leão Cecil, numa expedição liderada e paga por um dentista do estado do Minnesota, Estados Unidos.

“Por favor, assinem esta petição que procura fazer justiça por Cecil. Digam ao Zimbabué que pare de emitir permissões para matar animais ameaçados”, explica a petição, que pode ser assinada neste link.

Walter James Palmer terá pago €49.000 para abater um leão africano no Zimbabué, depois de o atrair para fora do Parque Natural de Hwange, no oeste do País, onde nenhum leão pode ser abatido.

Quase um mês depois de Cecil ter sido encontrado sem cabeça e sem a pele, Walter James Palmer foi identificado como sendo o autor do tiro fatal. O dentista norte-americano é um caçador desportivo e tem aparecido, em fotos, junto a grandes mamíferos abatidos – entre eles um leopardo, um rinoceronte e um alce.

Palmer tinha licença oficial para caçar um leão com arco e flecha, mas Cecil, o leão em questão, tinha uma coleira com equipamento GPS, para ser seguido por cientistas, e era um dos animais mais conhecidos do mundo, o que acendeu o rastilho para um dos mais mediáticos casos de morte de animais do mundo.





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