Que poupança tem o Planeta se comprarmos um smartphone recondicionado?
Os smartphones são um objeto indispensável no dia a dia da maior parte da população. As marcas aproveitam esta necessidade para ir fabricando sucessivamente novos modelos, cada vez mais personalizados e adaptados ao nosso estilo de vida. E se, na hora de mudarmos de telemóvel ou de comprarmos um novo, optássemos por um aparelho recondicionado? Além da poupança na carteira, existe a poupança ambiental.
Segundo um estudo proposto pelo Back Market e realizado pela ADEME – Agência Francesa para a Transição Ecológica, a fase de produção de um dispositivo tecnológico é a que tem maior pegada carbónica, sendo que em França, a tecnologia digital é responsável por 2,5% da pegada do país.
Que poupança trazemos ao Planeta se optarmos por um smartphone recondicionado?
Poupamos 175 gramas de lixo eletrónico (88%) – Cada novo smartphone gera cerca de 199 gramas de lixo eletrónico, enquanto um telefone renovado gera apenas 24 gramas. No primeiro trimestre de 2021, a Apple vendeu 58 milhões de smartphones e a Samsung vendeu 76 milhões de smartphones. Se apenas metade dessas vendas fossem substituídas por smartphones recondicionados, o mundo teria poupado 11.725.000 kg de lixo eletrónico.Poupamos 258 quilogramas de matérias-primas – Fazer um único smartphone requer pelo menos 15 tipos diferentes de matérias-primas. Todo esse trabalho equivale a cerca de 283 quilogramas de terra perfurada para uma fração dos metais e minerais necessários. Os smartphones recondicionados requerem apenas cerca de 23,1 gramas de matérias-primas.Poupamos 79,68 quilogramas de emissões de dióxido de carbono (CO2) – Cerca de 78% da pegada de carbono de um dispositivo é emitida antes de sair da fábrica. A produção de um novo smartphone equivale a 86,5 quilogramas de emissões de CO2, enquanto que um recondicionado, equivale apenas 6,82 quilogramas de CO2 do início ao fim (desde o fornecimento de peças até à entrega).
Poupamos 68.400 litros de água – Um novo smartphone requer cerca de 82.300 litros, o que corresponde a 112 anos de água potável consumida, a maioria dos quais é utilizada para mineração e extração de matéria-prima.