Risco de poluição atmosférica das ETAR vai ser alvo de estudo
O Grupo INDAQUA, responsável pelo tratamento das águas residuais de cerca de 450 mil habitantes do Grande Porto, está a desenvolver um projeto-piloto que vai analisar o risco de poluição atmosférica das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).
Através da monitorização em tempo real do funcionamento da ETAR e da qualidade do ar ao seu redor, esta tecnologia permite identificar fontes de maus odores e atuar de forma preventiva, antecipando riscos de poluição e gerindo as operações de forma a reduzir a disseminação potencial das emissões gasosas.
O modelo de base tecnológica está a ser desenvolvido e testado na ETAR de Matosinhos, podendo vir a ser disponibilizado a outras entidades gestoras brevemente.
“As soluções disponibilizadas, atualmente, no setor das águas residuais não contemplam uma resposta global aos riscos de poluição atmosférica de instalações tão complexas quanto as ETAR. Existem apenas mecanismos muito fragmentados ou especializados em diferentes vertentes desta problemática. Por isso, o modelo que estamos a criar trará uma resposta inovadora e transversal às necessidades do setor”, explica Pedro Perdigão, CEO do Grupo INDAQUA.