Unesco pede à América Central para valorizar biodiversidade



O escritório da UNESCO na América Central pediu na segunda-feira à região que valorize a sua rica diversidade, trabalhe para restaurar os vínculos entre os seres humanos e a natureza e tome medidas para proteger espécies e ecossistemas.

“Estamos empenhados em transformar a nossa região através de três pilares fundamentais: restabelecer a relação entre os seres humanos e a natureza, conservar os nossos ecossistemas e capacitar os jovens como agentes de mudança. Sabemos que só através de parcerias podemos construir um futuro sustentável, evitando a perda de biodiversidade”, afirmou Alexander Leicht, director do Escritório Regional da UNESCO em San Jose, em comunicado.

De acordo com vários estudos, a América Central alberga entre 5 e 12% da biodiversidade mundial, mas é também uma das zonas do mundo mais vulneráveis às alterações climáticas e às catástrofes naturais.

No âmbito do Dia Mundial do Ambiente, a UNESCO destacou em comunicado “a importância da biodiversidade na Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Panamá e a necessidade de adotar medidas para a sua conservação”.

A Unesco sublinhou que a região centro-americana é conhecida pela sua riqueza natural e diversidade de ecossistemas, mas que atualmente “enfrenta uma degradação acelerada dos seus recursos naturais, que ameaça a sobrevivência de numerosas espécies, pondo em perigo o nosso património natural e cultural”.

“É um bom dia para refletir sobre a perda de biodiversidade como uma das três crises planetárias inter-relacionadas que enfrentamos como humanidade, a par das alterações climáticas e da poluição”, afirmou.

A UNESCO sublinhou a importância dos seus sítios do Património Mundial na promoção da conservação e de soluções para os desafios ambientais e apelou às pessoas para que adotem práticas sustentáveis para proteger a biodiversidade e os recursos naturais.

“A educação para o desenvolvimento sustentável é essencial para aumentar a consciencialização e promover mudanças positivas. Na região, é necessário um maior investimento em programas educativos que realcem a importância da biodiversidade e dos ecossistemas ameaçados, encorajando os jovens a tornarem-se defensores da natureza”, acrescentou.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura também apelou aos governos, às organizações, empresas e aos cidadãos para que trabalhem em conjunto para proteger a biodiversidade da região.





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