Estudantes da Greve Climática estendem faixa de protesto no Banco de Portugal



Estudantes da Greve Climática Estudantil subiram hoje ao telhado do Banco de Portugal, em Lisboa, e estenderam uma faixa com frase de protesto para exigir o fim dos combustíveis fósseis até 2030, segundo a organização.

Em comunicado, o movimento diz que, esta madrugada, estudantes pelo fim ao fóssil da Greve Climática Estudantil subiram ao telhado do Banco do Portugal para abrir uma faixa onde se pode ler “Governo a defender o lucro fóssil=Resistência Estudantil. Fim ao Fóssil 2030”.

“Os estudantes reivindicam o fim aos combustíveis fósseis até 2030 e o fim do uso de gás fóssil para produzir eletricidade até ao próximo ano, usando antes eletricidade 100% renovável e gratuita, através de um serviço público de energias renováveis”, é referido na nota.

A porta-voz da ação, Leonor Chico, destacou, citada na nota, que o “Governo que vai ser formado nos próximos dias não vai ter um plano para o fim ao fóssil nos prazos da ciência”.

“O fim ao fóssil até 2030 não é negociável, é uma necessidade existencial. E sabemos que é possível. Podíamos ter eletricidade 100% renovável e gratuita até ao próximo ano. Os obstáculos não são técnicos ou científicos. O único obstáculo é a decisão política de colocar o lucro das empresas fósseis acima da nossa vida”, refere.

Fonte do Banco de Portugal, contactada pela agência Lusa, disse que não vão fazer quaisquer comentários.

Igualmente contactada pela Lusa, fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) disse não ter conhecimento do sucedido.

Na nota, os estudantes dizem ainda que a Greve Climática Estudantil “está a convocar uma onda de ações” pelo fim aos combustíveis fósseis para maio, com o nome de “Primavera Estudantil pelo Fim aos Fósseis”.





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