O Museu do Amanhã é reconhecidamente verde



Considerado um dos ícones arquitectónicos dos Jogos Olímpicos no Brasil, o Museu do Amanhã, desenhado pelo arquitecto espanhol Santiago Calatrava, é um convite à reflexão sobre o impacto dos comportamentos humanos no equilíbrio do planeta Terra nos próximos 50 anos. Orientado pelos valores éticos da sustentabilidade e da convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca promover a inovação e divulgar os avanços da ciência. Dentro do edifício futurista, a exposição permanente divide-se em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós, que somam mais de 40 experiências disponíveis em português, espanhol e inglês.

Em relação ao edifício propriamente dito, a sua construção foi um desafio a vários níveis, desafio esse que foi reconhecido este ano com o Prémio Internacional MIPIM 2017 na categoria “Construção verde mais inovadora”. 

A obra capta água do fundo da baía de Guanabara para fazer toda a refrigeração, circulando pelo edifício e devolvida filtrada ao meio ambiente; e tem abas laterais móveis para que os painéis de energia solar captem a maior quantidade possível ao longo do dia. Mais de 3.000m2 de vidro de alta performance Guardian SunGuard(R) Solar Neutral 67 foram instalados em mais de 750 painéis de forma a permitir a iluminação do interior de 15.000m2 deste edifício que se transformou numa peça chave da revitalização da zona portuária do Porto Maravilha, na baía do Rio de Janeiro.

O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como patrocinador master. Conta ainda com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projectos (Finep) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O museu foi inaugurado em Dezembro de 2015 e já recebeu 1,4 milhão de visitantes. Em 2016, recebeu outro prémio internacional: o Leading Culture Destinations Awards, considerado o Óscar dos museus, na categoria melhor novo museu do ano.

Foto: Creative Commons

 





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