Systemic lança Guia ESG para as PME



A Systemic, consultora portuguesa de sustentabilidade e sustainable/green finance, lançou um guia ESG para PME, com o objetivo de ajudar as PME exportadoras e não exportadoras a tornarem-se mais diferenciadoras e resilientes, revelou em comunicado.

Segundo a mesma fonte, este Guia ajuda as pequenas e médias empresas em Portugal a descodificar o tema ESG e a sua importância para o negócio. O guia já está disponível e pode agora ser descarregado gratuitamente neste link. Até ao final do ano a Systemic irá também disponibilizar gratuitamente alguns templates que ajudam as PME a realizar muitas das ações identificadas no Guia.

Organizado em oito temas, o guia pretende ser um “alerta e um manual prático para ajudar as PME a utilizar as práticas de ESG para reforçar a relação com clientes, encontrar novos parceiros e ampliar o mercado de atuação”. Destinado a empresários e gestores de pequenas e médias empresas, o manual pretende ser um guia prático para o tema do ESG.

De acordo com a Diretiva de Reporte de Sustentabilidade (CSRD, em inglês) as grandes empresas, empresas cotadas e PME cotadas vão ter de reportar informações sobre o seu impacte em questões de sustentabilidade, nomeadamente a nível ambiental, social, nos direitos humanos e em fatores de governação. Essa exigência implica que tenham de reportar como a sua cadeia de valor está alinhada com vários temas ESG, pelo que as PME terão os seus clientes e os financiadores a pedir esta informação.

Para Sofia Santos, CEO da Systemic “os critérios ESG são cada vez mais relevantes para a diferenciação das PME junto dos seus clientes, financiadores e parceiros. Hoje em dia as grandes empresas clientes das nossas PME já começam a questionar sobre as boas práticas ambientais, sociais e de governo existentes na sua cadeia de valor, pois elas próprias são obrigadas a reportar como gerem estes riscos em toda a cadeia de produção. Também os bancos começam a atribuir notações internas de ESG que avaliam o nível de risco da empresa nestas áreas, sendo esperado que dentro de dois anos os spreads possam efetivamente refletir também o risco ESG das empresas. Assim, é fundamental que as PME tenham práticas de ESG e reportem as mesmas de forma qualitativa e quantitativa. Este Guia vai ajudar as PME a compreenderem o que têm de fazer e a identificarem em que áreas necessitam de pedir ajuda”.

 





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