Derrame de combustível no Ártico vai levar anos para ficar limpo



As indústrias para poderem operar têm de obedecer a um conjunto de regras restritas, e ter um plano de atuação em casos de emergência. O derrame de petróleo no ambiente trás consequências muito prejudiciais e duradouras que afetam os ecossistemas, pondo em risco a vida das espécies e a saúde humana.

No Ártico, mais de 21 mil toneladas de combustível foram parar ao rio Ambarnaya, após um acidente numa central elétrica da empresa Norilsk Nickel, na cidade de Norilsk.

As equipas que estão a trabalhar na limpeza do rio já viram vários animais mortos, e prevêem tirar o diesel entre 8 a 10 dias da água, porém, afirmam que uma limpeza completa vai demorar anos. Os ambientalistas estão preocupados com este acontecimento, que consideram o maior já observado na região, e temem que o combustível chegue ao Oceano Ártico.

Segundo o The Moscow Times, a Norilsk Nickel defende que o reservatório de combustível passou por reparações em 2017 e 2018, mas as autoridades referem que desde 2018 este precisava de reparações e que mesmo sabendo disso, os três responsáveis continuaram a usá-lo.

O Presidente Vladimir Putin já declarou estado de emergência em Norilsk, e a empresa responsabilizou-se por pagar as despesas da limpeza, um total de cerca de 146 milhões de dólares.

 





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