Emissões de metano atingem níveis recorde



Embora a crise pandémica tenha reduzido os níveis de emissão de dióxido de carbono, as emissões de metano continuam a aumentar, contribuindo simultâneamente para o aquecimento global.

Um estudo publicado na Science Daily, que investigou as emissões entre 2000 e 2017, refere que por ano as emissões de metano têm aumentado 9%, o equivalente a 50 milhões de toneladas. Os cientistas temem que isto resulte num aquecimento de 3 ou 4 graus no final do século, dado o metano ser tão forte que pode permanecer na atmosfera por um período até 100 anos.

Estas emissões são impulsionadas pela produção de gás natural, proveniente dos combustíveis fósseis, e pela crescente criação de gado.

A investigação tem origem no Projecto Carbono Global, liderado por Rob Jackson, da Universidade de Stanford. O cientista explica que “As emissões do gado são quase tão grandes quanto as da indústria de combustíveis fósseis”.

Em África, no Sul da Ásia, no Médio Oriente e na Ocêania deu-se um aumento das emissões de metano, porém, a Europa foi a única região na qual estas diminuíram. As metas implementadas pela ONU e a crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental estão a trazer resultados positivos para o continente.

A solução a nível global é “comer menos carne, reduzir as emissões associadas à criação de gado e de arroz”, tal como “substituir o petróleo e o gás natural nos nossos carros e casas”, indica Rob Jackson.





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