Nova Iorque: os prédios antigos são mais sustentáveis



Nova Iorque implementou recentemente uma lei que obriga todos os edifícios a revelarem o uso que fazem da energia. O sistema tem mostrado que os prédios que gastam menos nem sempre são os mais modernos – antes pelo contrário.

Segundo o Grist, os edifícios mais antigos da cidade tendem a ter pontuações mais altas na Energy Star. Têm paredes mais espessas, menos janelas e menos ventilação – funcionam como “envelopes térmicos”, como descreve o relatório acerca dos primeiros resultados recolhidos. Eles são também menos adequados para o exercício de actividades que consomem muita energia, como o uso de computadores.

Nova Iorque regista a maior parte das suas emissões de dióxido de carbono, quase 80%, no aquecimento e refrigeração de edifícios. Controlar este uso de energia é crucial para que se cumpra a meta de cortar as emissões da cidade em cerca de um terço até 2030, de modo a reduzir custos e combater a mudança climática.

Os maiores edifícios de Nova Iorque – apenas 2% dos cerca de um milhão dos existentes – são responsáveis por 45% da energia consumida pelo conjunto completo de prédios da cidade.

Veja os resultados online.

Os dados angariados irão tornar-se mais úteis ao longo do tempo, indicando de que forma os prédios melhoram a sua pontuação de eficiência energética ou como se comportam bairros completos em termos energéticos. Por agora, já sabemos de uma coisa: o prédio mais amigo do ambiente em Nova Iorque foi construído em 1920, não tem janelas, e é a sede de uma agência de modelos que nunca liga as luzes.





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