O que acontece a (algumas) telas publicitárias quando acaba a campanha? (com VÍDEO)



A ideia de reaproveitar telas publicitárias para criar objectos de moda “únicos e originais” não é de hoje – a Tela Bags, fundada em 2006, começou a pensar no tema partir do momento em que percebeu que as telas do Rock In Rio Lisboa seguiriam para o lixo.

Um ano depois é fundada a Ecotela, que se dedica ao reaproveitamento de matérias-primas, dando-lhes uma segunda vida com a criação de objectos “únicos, originais e exclusivos”.

“A ideia surgiu quando estava a criar um plano de comunicação para a promoção de um evento”, explicou Rita Gigante ao Economia Verde. “Achei que a produção de brindes teria algum impacto para esse tipo de evento. Havia muitas telas, que depois iriam para o lixo. Percebi que poderia aproveitar a produção das telas, no final do evento, para brindes publicitários”.

Numa fase inicial, Rita viu esta actividade como um hobby. Susana Dionísio surgiu mais tarde, quando a ideia de transformar a Ecotela num negócio começou a crescer. Formada em Design de Comunicação, Susana foi essencial no nascimento da marca.

“O facto de ter estado muitas vezes na rua confere a este material uma grande resistência, mas o seu ciclo de vida é muito curto. Em pouco tempo esgotou-se a sua função, mas não as suas características, o que o torna em algo versátil e adaptável a diferentes contextos de negócio”, admitiu Susana Dionísio.

Para além de revitalizar os materiais, a Ecotela evita que estas acabem nos aterros – e isso até poupa dinheiro às empresas que os produzem. A Ecotela fabrica todos os produtos que os clientes possam gostar, de puffs a porta-chaves ou malas. Conheça melhor a marca no episódio 306 do Economia Verde.





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