A região, tradicionalmente fria, da Sibéria está a sofrer nestes últimos meses com altas e incomuns temperaturas, que estão a causar centenas de incêndios florestais.
Segundo as autoridades, a situação atual em Verkhoyansk, onde as altas temperaturas foram registadas este fim de semana, deve-se a um "anticiclone oriental".
Uma equipa internacional de cientistas descobriu que o gelo marinho do verão no mar de Weddell, na costa da Antártida, está a diminuir a um ritmo dramático.
O estudo, realizado em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), constatou que este problema constitui uma ameaça para a saúde pública, sendo que em diversas áreas do planeta esta é uma ameaça em crescimento.
A concentração de CO2 na atmosfera atingiu no passado mês de maio "um máximo histórico acumulado" de 417 partes por milhão (ppm), uma quantidade que, segundo a Greenpeace, "não é registada há três milhões de anos".
Em 2019 foram registadas as maiores taxas de desmatamento da última década na Amazónia. Com o inicio da temporada das queimadas, pode vir a criar-se a "tempestade perfeita", alertam os investigadores.
Para tal, apontam três caminhos concretos: a proteção e recuperação da vida marinha, a transição para uma economia circular e sustentável, e um reforço do papel de liderança de Portugal na agenda internacional do Oceano.