“Deve existir uma acção concertada na reabilitação térmica das casas”



“É fundamental existir uma acção concertada na reabilitação térmica das casas. Em tempo de crise, a reabilitação urbana e de edifícios represente uma grande oportunidade”.

As palavras são de Rui Caldas, director-geral da Robbialac Portugal, entrevistado pelo jornal Oje.

De acordo com Rui Caldas, o parque urbano português encontra-se “sobrelotado”, pelo que é necessário reabilitar os edifício.

E porquê? “A lei vigente dos arrendamentos continua a não permitir que os senhorios possam investir na manutenção dos seus edifícios, uma vez que uma boa parte das rendas são bastante baixas e não têm aumentos significativos”, explicou.

Assim, a curto e médio prazo há a necessidade de classificar energeticamente os edifícios do Estado e de serviços privados, assim como o parque urbano “que tem hoje uma classificação média de C – numa escala que varia de A (maior eficiência) a G (menor eficiência)”.

Recorde-se que desde 2009 que passou a ser obrigatória a emissão de certificados de eficiência energética em todos os edifícios, novos ou usados, aquando da celebração de contratos de venda ou arrendamentos.

“Um edifício perde 30% de energia pelas paredes, 20% pelas janelas, 25% pelo telhado e 5% pelo chão. Por isso é fundamental existir uma acção concertada na reabilitação térmica das casas. Em tempo de crise, a reabilitação urbana e de edifícios representa uma grande oportunidade”, concluiu o director-geral da Robbialac Portugal.





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