Marinha Grande quer conhecer necessidades da população sobre saúde mental
A Câmara da Marinha Grande, no distrito de Leiria, lançou um questionário para conhecer as necessidades da população na saúde mental, no âmbito do programa municipal para esta área.
“Sendo a saúde mental uma das preocupações do Município da Marinha Grande e constituindo a saúde uma matéria que diz respeito a todos nós, pretende-se o envolvimento e o contributo de toda a comunidade na construção de um documento que reflita as verdadeiras apreensões dos marinhenses”, referiu a autarquia, em nota de imprensa.
Segundo a Câmara, o questionário sobre as necessidades relativas à saúde mental deve ser respondido até dia 31, em https://forms.office.com/r/6t1ry08Jpy.
“Este questionário é anónimo e confidencial, e as respostas serão utilizadas exclusivamente para a elaboração do Programa de Saúde Mental do Município da Marinha Grande”.
A autarquia justificou a iniciativa dado a saúde mental ser “uma área crucial para a saúde e bem-estar da população”.
“Embora existam pessoas com potencialidades que lhes permitem lidar melhor com situações adversas e com a mudança, outras necessitam de ser capacitadas com literacia ao nível da saúde mental, para prevenir uma futura doença mental e para que consigam ter as suas próprias ferramentas e utilizarem-nas em situações de maior pressão e mudança”.
À agência Lusa, a vereadora Ana Laura Baridó, com o pelouro da Saúde, disse que “esta iniciativa insere-se na Estratégia Municipal de Saúde” e “a ideia é auscultar-se a população sobre a perceção que tem das necessidades de intervenção na saúde mental”.
Ana Laura Baridó explicou que este questionário sucede a outro, referente à Estratégia Municipal de Saúde, “sobre as prioridades em termos de saúde para o concelho”, referindo que se segue, brevemente, um inquérito “na área da alimentação e nutrição”.
“Queremos incluir a população no delinear da Estratégia Municipal de Saúde”, destacou a autarca.
Ana Laura Baridó acrescentou que “primeiro foi feita uma reunião com todos os parceiros da saúde” e, depois, pretendeu-se “auscultar a população no mesmo domínio”.
A vereadora realçou que “a perceção dos parceiros coincide com a opinião, em termos gerais, da população, o que é muito facilitador para quem está a delinear uma estratégia”.
Este primeiro questionário, que incorporou também questões sobre ambiente, mobilidade e condições habitacionais, obteve 440 respostas.
A Estratégia Municipal de Saúde deve ser conhecida em março.