Universidade de Yale sob fogo devido à morte de 30 animais de laboratório

A Universidade de Yale é a mais recente instituição académica e a ficar sob fogo cerrado dos críticos devido à falta de condições dos seus animais em laboratório, depois de um grupo de direitos dos animais ter apresentado uma queixa federal alegando a morte de 33 animais por negligência.

Com sede em Ohio, o grupo de defesa dos animais Stop Animal Exploitation NOW (SAEN) está a pedir ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para multar a respeitada universidade em €43 mil (R$ 133 mil), pelo descumprimento do Animal Welfare Act.

Os activistas referem que a morte de um cão, 17 hamsters e 15 ratos de Benim eram evitáveis, de acordo co a Associated Press.

De acordo com os documentos obtidos pela SAEN, a morte do cão de laboratório ocorreu em 2011, depois de um tanque de oxigénio não ter funcionado durante um procedimento de intubação. Os hamsters morreram em 2012, depois de um técnico do laboratório não ter conseguido realizar uma avaliação dos animais; assim como os ratos do Benim, que faleceram depois de lhes ter sido administrada uma vacina oral.

“O público em geral é muitas vezes levado a acreditar que, só porque as instalações são inspeccionadas, isso não significa que os animais estão bem e que não há nada a temer”, disse Michael Budkie, director-executivo da SAEN à AP. “Nem tudo está bem, com base no que estamos a observar em documentos governamentais”, acrescentou.

O porta-voz de Yale, Tom Conroy negou as acusações, de acordo com o The Dodo:

“Yale leva a sério a sua responsabilidade para com o cuidado humano dos animais”, disse Conroy. “Os nossos programas de monitorização atendem e exercem as normas federais e as normas de acreditação independente”.

Yale é apenas a última instituição a ser criticada por associações de direitos dos animais. Em Março, as universidades de Michigan, Harvard, Emory e Louisiana também já tinha sido criticadas.