Antiga aluna da UA está a salvar o nome científico da batata-doce



Ana Rita Simões, doutorada no Museu de História Natural de Londres, e antiga aluna da Universidade de Aveiro, está a liderar um estudo que apela à conservação do nome científico da batata-doce, Ipomoea batatas. Este género tem 900 espécies diferentes.

Como explica em publicação, percebeu-se recentemente que a espécie-tipo que caracteriza o género Ipomea é afastada da batata doce, o que põe em causa a continuação da espécie neste género. Assim, propôs-se uma mudança de nome e uma divisão em vários grupos.

A bióloga, em colaboração com outros 40 cientistas de todo o mundo, sugerem que se escolha uma espécie-tipo diferente que defina o género, como a “Ipomoea triloba L.”.

Segundo a Universidade de Aveiro (UA) esta espécie “é parente próximo da batata doce, assegurando o mesmo nome científico para a espécie cultivada e permitindo a mudança de nome/género de alguns grupos de espécies mais afastados que estão agora incluídas no género Ipomoea.”

Em comunicado, a especialista diz que “Seriam necessárias inúmeras atualizações na legislação e nas diretrizes de saúde e segurança, bem como atualizações administrativas, de embalagens e de marketing para empresas que comercializam diretamente essas espécies, ou qualquer um de seus subprodutos.” Assim, a equipa está a poupar a indústria de uma mudança que custaria milhões de euros.





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