Asteróide gigante vai passar de “raspão” pela Terra
Este asteróide, que terá entre 1,8 e 4 quilómetros de diâmetro, viaja a uma velocidade de cerca de 31 mil km/h. Apesar das suas dimensões, o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) frisa que não há risco de impacto, pelo menos até ao ano de 2197.
Na sua passagem mais perto de nós, dia 29 de abril, o OR2 voará a cerca de 7 milhões de quilómetros, ou 0,05 unidade astronómica (UA), algo como 16 vezes a distância entre a Terra e a Lua – à escala astronómica, é uma passagem à tangente. “Atualmente, existem vários observatórios em todo o mundo dedicados a rastrear asteróide como este. Em breve serão postos a funcionar uns mega-telescópios financiados pelo governo norte-americano que prometem dar uma contribuição substancial à população de grandes asteróide próximos da Terra”, adianta um comunicado da Sociedade Americana de Astronomia.
Apesar de ser muito pouco provável que um asteróide venha a colidir com a Terra nos próximos anos – a probabilidade é de 1 em 300.000, segundo a NASA -, as agências espaciais têm reunido esforços para melhorar os programas destinados ao acompanhamento e desvio destes corpos em rota de colisão com a Terra.
“É factual que temos de continuar a monitorizar estes asteróide, pois a órbita fará com que ele passe perto da Terra repetidamente ao longo dos anos. E, um dia, poderá representar um risco real”, acrescenta a Sociedade Americana de Astronomia.