Brasil: 21% dos produtos do Black Friday estavam mais caros



Todos os anos, o cenário repete-se: vários consumidores desconfiam que as marcas e retalhistas aumentam os preços dos produtos antes do Black Friday, a tradição norte-americana – e agora globalizada – que, ironicamente, tem como objectivo a redução drástica dos preços.

Agora, há provas desta subida dos preços. De acordo com uma pesquisa do Provar (Programa de Administração de Varejo brasileiro), em parceria com a Íconna, o número de produtos que tiveram os seus preços aumentados, no dia da promoção, foi mais do que o dobro do que os que tiveram os seus preços reduzidos.

O levantamento mostra que 21,5% dos cerca de 1.300 itens acompanhados via internet tiveram um aumento dos seus preços, em média, 10,2% no dia da promoção. “As promoções foram  menos intensas em número de produtos”, explicou Nuno Fouto, director de pequisas do Provar e responsável pelo trabalho.

Em relação ao ano passado, este Black Friday registou um número quatro vezes maior de produtos que tiveram os seus preços aumentados, numa proporção bem maior. Em 2012, 5.1% dos produtos tiveram os preços reajustados para cima, numa percentagem 5,7% mais cara.

Por outro lado, também em 2012, 2,8% dos produtos tiveram os seus preços reduzidos, em média 6,3%. Este ano, 9,5% dos produtos registaram um corte dos preços, com uma redução média de 11%. Cerca de 69% dos produtos não tiveram alteração de valor.

Curiosamente, vários produtos viram os seus preços diminuir após o Black Friday. “O consumidor que esperou para comprar depois do evento, deu-se bem”, explicou Fouto.

Recorde também que, nos Estados Unidos, a Black Friday já matou sete pessoas e feriu 90 desde 2006.





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