Cabo, Durban e Joanesburgo são as cidades mais verdes de África



Pela primeira vez, o Green City Índex África analisa o desempenho ambiental das 15 maiores cidades africanas. Realizado pelo Economist Intelligence Unit, o estudo distinguiu a Cidade do Cabo, Durban, Joanesburgo, Casablanca, Tunes e Accra como as mais verdes de África, mas, ainda assim, nenhuma atingiu a classe mais elevada da pesquisa, ou seja, “bem acima da média”.

Apresentado durante a Conferência do Clima (COP17), que decorre em Durban, na África do Sul, o estudo utiliza oito categorias para avaliar o desempenho ambiental de cada localidade, nomeadamente Energia e CO2, utilização de solo e edifícios, transportes, saneamento, água, qualidade do ar e gestão ambiental.

Enquanto as cidades sul-africanas se destacam pela sua gestão ambiental, o norte é perito em infraestrututras para abastecimento de água e electricidade. O estudo também revela que existe uma forte correlação entre o desempenho ambiental de uma cidade e a percentagem de habitantes a viver em bairros carenciados. Quanto menor for o número de habitantes a viver em bairros carenciados, melhor será o desempenho da cidade. Esta é uma questão crucial para África, onde a urbanização progride a um ritmo muito mais rápido que em qualquer outro continente.

África é a quinta região analisada pelo EIU, a pedido da Siemens, depois de, em 2009, Copenhaga ter sido eleita como a mais verde cidade europeia. Nesse mesmo ano, Lisboa era a 18ª de uma lista de 30 das mais importantes cidades europeias. Em 2010, foi a vez de Curitiba, no Brasil, entre as mais verdes cidades da América Latina e, finalmente, este ano, Singapura é a rainha ecológica da Ásia e São Francisco é o rei do ambiente dos EUA e Canadá.





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