CGD integra responsabilidade social e corporativa do European Savings Bank Group



A portuguesa Caixa Geral de Depósitos (CGD) acaba de ser convidada para integrar o comité de responsabilidade social e corporativa do European Savings Bank Group (ESBG), entidade que representa a voz europeia dos bancos de poupança e retalho.

Segundo a CGD, este convite surgiu na sequência dos vários programas da instituição nas áreas social, económica e ambiental – Caixa Carbono Zero, programa de neutralidade carbónica; Co-Laboratório de Inovação Social, projecto de inovação social; Banco Social, inclusão financeira; Bolsa de Valores Sociais e Fundo Caixa Fã, dedicados ao investimento social; ou Fundo Bem Comum, de empreendedorismo social.

“Associar o desenvolvimento à sustentabilidade económica e ambiental e ao combate à pobreza e exclusão sociais é, desde sempre, um desígnio da CGD, que tem pautado a sua intervenção pública e está enquadrada na sua Política de Envolvimento com a Comunidade”, explicou o banco português.

A participação da Caixa neste fórum europeu permite “alavancar sinergias” e o “desenvolvimento de parcerias” que poderão constituir oportunidades de evolução da sociedade e economia portugueses, tendo como referência a crescente valorização dos conceitos de inovação e empreendedorismo social como motores do progresso económico e “oportunidades de captação de negócio”.

“As empresas sociais têm um impacto social positivo e priorizam a realização de objectivos sociais sobre a maximização dos lucros. Trata-se de um setor em expansão na Europa, que representa actualmente 10% do conjunto das empresas europeias”, reconhece a CGD.

O empreendedorismo social, recorde-se, é uma das prioridades da União Europeia para o desenvolvimento do Mercado Único nos próximos anos. Segundo a UE, a economia social e as empresas sociais deverão estar no centro da visão do desenvolvimento sustentável.

“Perante esta conjuntura, e tendência crescente sob a chancela da Comissão Europeia, a Caixa reconhece a oportunidade de intervenção para melhorar as condições de acesso ao financiamento, designadamente, por via do desenvolvimento de novos instrumentos financeiros e modelos de negócio”, conclui a empresa portuguesa.





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