Hays: novos empregos não contemplam área do ambiente



O Guia Laboral 2015 da Hays revela que o mercado das contratações vai animar a indústria nacional este ano, graças à subida das exportações que deverá continuar a alavancar a área produtiva, assim como a dinâmica das actividades ligadas a empresas de logística e de transitários.

Segundo o relatório da Hays, a procura por responsáveis de produção, gestores de melhoria contínua, engenheiros especializados em mecânica e electrónica, comerciais de logística e transitários irá aumentar

O Guia Laboral 2015 evidencia que além da indústria, os sectores que mais vão contratar são o das tecnologias de informação (TI), do Turismo e do Lazer. Em alta estão também durante este ano o retalho e a grande distribuição, contabilidade e finanças e ainda as farmacêuticas, que começam a recuperar a performance. Com a economia a melhorar, a área de vendas e marketing tende a contratar mais.

Sectores em baixa
Já a banca continua em baixa, sem contratações à vista. E o ambiente também não está melhor este ano em Portugal, segundo a Hays. A consultora apura que todas as engenharias vivem uma situação menos positiva já que as empresas dessas áreas não estão a gerar emprego. E destaca os casos dos engenheiros do ambiente, dos engenheiros civis e também dos arquitectos que há vários anos enfrentam a ausência de oportunidades no mercado nacional.

Em termos globais, o guia apura que 70% dos empregadores planeia, recrutar este ano. E que, em 56% dos casos, as necessidades de recrutamento baseiam-se em planos de crescimento das empresas em território nacional.

Boas notícias para a economia nacional, que precisa de gerar postos de trabalho para combater os números do desemprego, que voltaram a subir. A taxa de desemprego em Portugal voltou a aumentar e ultrapassou a barreira dos 14% em Fevereiro de 2015. Estes números travaram a tendência de queda registada ao longo de 2014.

O Instituto Nacional de Estatística dá conta, no relatório publicado esta semana, que a “população desempregada foi estimada em 719,6 mil pessoas, o que representa um acréscimo de 1,7% face a Janeiro de 2015 (mais 11,7 mil)” e que “a população empregada foi estimada em 4,399 mil pessoas, diminuindo 0,3% (menos 11,1 mil) face ao mês anterior”.

Foto: Centre for Alternative Technology www.cat.org.uk / Creative Commons





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