Novo relatório da ONU-Habitat reforça o papel das cidades num futuro sustentável



A ONU-Habitat, também conhecido por Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, publicou um novo relatório “Cidades e Pandemias: Rumo a um Futuro mais Justo, Verde e Saudável” onde reforça o papel das cidades numa época após a pandemia da Covid-19.

O documento analisa de que forma as cidades agiram perante a presença do coronavírus, quer a nível de medidas implementadas quer a nível governamental, e destaca quatro grandes pontos-chave para que as áreas urbanas possam recuperar deste período, contribuindo em simultâneo para um melhor futuro – a nível ambiental, social e económico.

Alguns dos pontos principais que os líderes consideraram que dificultaram o combate à crise sanitária foram a desigualdade, a pobreza e a falta de acesso a serviços básicos como saneamento e água potável.

“As cidades são motores de dinamismo e inovação e podem ajudar-nos a superar os deficits de desenvolvimento. Podem liderar reformas para um Novo Contrato Social para combater a pobreza, fortalecer a proteção social, restaurar a confiança pública e chegar às pessoas que estão à margem ou que enfrentam a discriminação”, afirma António Guterres, Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas. O novo contrato contrato deve ser feito entre os governos, a sociedade civil e o setor privado, sublinham.

O relatório foca-se em quatro pontos essenciais para impulsionar a transição rumo a um futuro sustentável pós-pandemia:

  1. Repensar a estrutura e a função da cidade;
  2. Abordar a pobreza sistémica e a desigualdade nas cidades;
  3. Reconstruir uma “Nova Economia Urbana Normal”;
  4. Esclarecer a legislação urbanística e a governança.

“Nós precisamos de abordar a pobreza sistémica e a desigualdade nas cidades, dando maior foco à habitação, aos serviços básicos, à mobilidade sustentável e à conectividade. Isto também significa proteger os empregos e disponibilizar apoio financeiro às cidades para permitir que estas criem uma resiliência financeira”, explica Maimunah Mohd Sharif, Diretora executiva da ONU-Habitat.

Consulte o documento completo aqui.





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