Primark investe na sustentabilidade da sua cadeia de fornecimento
A Primark, cadeia de roupa criticada por promover a “fast fashion” e, com isso, o aumento do número de peças de vestuário enviadas para aterro, juntou-se ao Sustainable Apparel Coalition (SAC), um grupo de 40 empresas da área do vestuário comprometidas em melhorar os impactos éticos e ambientais da sua cadeia de fornecimento.
De acordo com o Edie, a Primark irá utilizar a ferramenta de sustentabilidade da SAC – o índex Higg -, através da qual os 40 membros actualizam dados de sustentabilidade numa série de aplicações online que geram resultados de performance estandardizados e que podem ser partilhados e comparados.
“Este compromisso reforça o processo robusto, já iniciado pela Primark, para melhorar a nossa cadeia de fornecimento”, explicou a empresa em comunicado. “A Primark quer ajudar a trazer uma mudança sistémica em toda a indústria e melhorar a sustentabilidade da cadeia de fornecimento na indústria do vestuário e calçado. Vamos trabalhar com outras marcas globais, retalhistas, fabricantes, Governos, instituições académicas e ONG”.
Conhecida pelos preços baixos, a Primark foi criticada por promover a “fast fashion” – uma analogia com a fast food –, o que promove a rápida utilização de cada peça de roupa, que facilmente é enviada para o lixo. O fenómeno foi identificado como “O Efeito Primark”.
No entanto, a marca foi também elogiada, este ano, pela transparência da sua cadeia de fornecimento e esforços para retirar químicos perigosos dos seus artigos. Estes dois critérios levaram a Greenpeace a nomeá-la líder na categaria Detox Catwalk.
Para além da Primark, fazem parte da SAC empresas como a Adidas, Nike, Burberry, Disney e Mark & Spencer.
Foto: markheybo / Creative Commons