Separação do lixo cresceu 15% no primeiro semestre no Nordeste Transmontano



A recolha seletiva de resíduos aumentou 15% no primeiro semestre de 2021 no Nordeste Transmontano, com quase mais duas toneladas de lixo devidamente separado para reciclagem, segundo divulgou hoje a empresa intermunicipal responsável pelo processo.

A Resíduos do Nordeste gere a recolha a tratamento do lixo produzido nos 12 concelhos do distrito de Bragança mais o de Vila Nova de Foz Côa, na Guarda, com um parque ambiental e aterro sanitário na zona de Urjais, na zona de Mirandela.

A empresa intermunicipal revelou hoje que a aposta na separação está a dar resultado, com um aumento de 15% em toda a região da recolha seletiva, o que significa “1.781 toneladas de materiais recicláveis, recolhidos seletivamente”.

O maior incremento ocorreu no vidro, com mais 20%, seguindo-se o plástico, com um aumento de 14%, e 13% no papel/cartão, segundo os dados divulgados.

O presidente da empresa intermunicipal, Hernâni Dias, encara “com uma grande satisfação o modo como os cidadãos estão a aderir aos serviços de recolha seletiva disponibilizados”.

O responsável considera que “os investimentos que a Resíduos do Nordeste está a fazer começam a ter resultados na quantidade de materiais recolhidos”.

Hernâni Dias entende que o aumento da separação do lixo “não está dissociado dos investimentos em curso, no valor de 6,5 milhões de euros, na recolha seletiva, sensibilização ambiental e gestão dos biorresíduos”.

A população do Nordeste Transmontano tem ao dispor em todo o sistema “cerca de mil ecopontos e 14 ecocentros” a que se juntam campanhas de sensibilização e projetos-piloto de recolha seletiva porta a porta.

Segundo ainda a empresa, também no primeiro semestre de 2021 ocorreu uma redução de 1,75% na recolha indiferenciada, ou seja o lixo depositado nos caixotes sem separação, que corresponde 446 toneladas.

De acordo com a Resíduos da Nordeste, durante o ano de 2020, cada cidadão residente nesta zona produziu em média 423 quilogramas de resíduos, mas destes separou apenas uma média de 32 quilogramas.

Para o presidente da Resíduos do Nordeste, este é o motivo pelo qual “é preciso continuar a apostar na sensibilização e reforço de meios, que permitam otimizar os valores da recolha seletiva”.





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