Agência ambiental dos EUA corta 1200 empregos



A posição da administração Trump relativamente às alterações climáticas já não é novidade para ninguém. É uma “invenção chinesa”, é “fake news”, é qualquer coisa menos aquilo que defendem (quase) todos os cientistas do mundo. Por isso o melhor será agir sobre os cientistas e, tal como notícia o Washington Post, enviar um e-mail a vários cientistas da Environmental Protection Agency (EPA) informando-os de que os seus contractos já não seriam renovados. A decisão terá efeito a partir de Agosto, altura da renovação de dezenas desses contractos que, tal como era práctica habitual na agência, seriam automaticamente renovados por um período de mais um ano. Entre os cientistas visados estão vários membros de conselhos consultivos, incluindo o Board of Scientific Counselors (BOSC), o comité consultivo da Agência.

A EPA é uma das grandes prejudicadas com os cortes previstos pela administração (em tudo o que não seja muros e armamento) e os despedimentos vão mesmo chegar aos 1200 postos de trabalho. Naturalmente que a grande preocupação é que esta medida seja também uma forma da presidência dos Estados Unidos conseguir um controle maior sobre a agência, substituindo por exemplo os membros do BOSC por outros com posições mais consentâneas com as suas.

Foto: Presidente Donald Trump e o líder da EPA, Scott Pruitt /US Environmental Protection Agency





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