As 20 melhores cidades do mundo para pedalar. (Rio de Janeiro é a 18ª)



O Rio de Janeiro é a 18ª melhor cidade do mundo para pedalar, ex-aequo com Viena, na Áustria, segundo o ranking da Copenhagenize, consultora especializada na utilização da bicicleta.

A consultora realça a existência de ciclovias, no Rio, desde 1992 e o facto de uma delas estar ligada ao aeroporto Santos Dumont. “Os cariocas conhecem bem a bicicleta e, por vezes, até parece que estamos numa cidade europeia”, revela o ranking.

O Copenhagenize explica que o investimento em infra-estruturas relacionadas com a bicicleta para o Mundial 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 irá determinar o sucesso desta cultura ligada às duas rodas. “Com a economia brasileira a crescer, há uma grande oportunidade para a cidade se expandir à custa [desta] cultura”.

A análise teve em conta 13 critérios e é liderada – sem grande novidade, diga-se – por Amesterdão, na Holanda. Segundo o Menos Um Carro, a Copenhagenize baseou-se em critérios como a existência e quilómetros das ciclovias, a sua sinalização e lugares de estacionamento para bicicletas, a permissão para transporte da bicicleta no metro ou autocarros, a fiscalização e os programas de aluguer e segurança dos utilizadores de bicicleta.

Entre as 20 principais cidades bike friendly, por outro lado, não está incluída nenhuma portuguesa.

Conheça o top 10 e respectivas razões para a escolha (via Menos Um Carro).

1. Amesterdão (Holanda)

As bicicletas são parte integrante da capital holandesa, representando metade das deslocações diárias da população. As ruas estão adaptadas à circulação de bicicletas, com ciclovias, estações de aluguer e sinalização especial.

A infra-estrutura existente resultou de um trabalho que teve início na década de 70. “Amesterdão é o único lugar no planeta onde o factor medo associado ao ciclismo é inexistente”, avança a Copenhagenize.

2. Copenhaga (Dinamarca)

A bicicleta é o principal meio de transporte de 40% da população da capital dinamarquesa. Em Copenhaga, pedala-se para ir à escola, para o trabalho, para ir buscar pão padaria perto de casa e até mesmo para sair à noite.

Todos os táxis da cidade permitem o transporte de bicicletas.

Copenhaga foi a primeira no mundo a promover o serviço público de partilha de bicicletas, um modelo se estendeu posteriormente a outros países. Outra curiosidade que o ranking aponta prende-se com o facto de a cidade possuir um bairro – Christiania -, onde é proibida a circulação de carros.

3. Barcelona (Espanha)

O estudo destaca o investimento em infra-estruturas realizado em Barcelona e o seu programa de partilha de bicicletas que impulsionou a utilização das duas rodas na cidade.

Além disso, a implementação de zonas com velocidade máxima de 30 km/h na periferia de Barcelona permitiu reduzir os acidentes com pedestres e ciclistas.

4. Tóquio (Japão)

Na capital japonesa, deparamo-nos com facilidade com bicicletas , quer nas ruas, quer no metro ou até mesmo nas calçadas.

Uma curiosidade: a cidade conta com um estacionamento subterrâneo para mais de 9 mil bicicletas, numa das suas estações de metro.

5. Berlim (Alemanha)

A maior cidade da Alemanha é a quinta melhor do mundo para andar de bicicleta, segundo o ranking da Copenhagenize. Uma das vantagens de andar de bicicleta em Berlim prende-se com a topografia da cidade: Berlim é plana.

A política de incentivo à utilização de bicicleta nas deslocações diárias também tem contribuído para que este meio de transporte tenha cada vez mais adeptos.

As autoridades locais anunciaram recentemente o lançamento de um programa que irá permitir, a partir de 2012, aos habitantes estacionarem a sua bicicleta em lugares exclusivos, no centro da cidade.

6. Munique (Alemanha)

Munique, no Sul da Alemanha, conta com 1,2 mil quilómetros de ciclovias.

Pedestres, ciclistas e condutores de automóveis respeitam-se mutuamente, graças às leis severas e fiscalização rigorosa.

7. Paris (França)

O programa público de aluguer de bicicletas, em Paris, o Vélib, que foi implementado em 2007, inspirou cidades como Nova Iorque e Londres a apostarem nas duas rodas e no seu desenvolvimento urbano sustentável.

Com quatro anos de existência, o Vélib registou mais de 100 milhões de viagens de bicicleta e cerca de 180 mil inscritos. Actualmente, conta com 1,8 mil estações e mais de 20 mil bicicletas.

8. Montreal (Canadá)

Montreal foi a primeira cidade da América do Norte a implementar um sistema público de aluguer de bicicletas – o BIXI (junção das palavras bicicleta e táxi), em 2009.

Hoje, o programa conta com mais de 5 mil bicicletas distribuídas por 400 estações, permitindo a todos os habitantes utilizarem gratuitamente o serviço nos primeiros 45 minutos.

9. Dublin (Irlanda)

Dublin, na Irlanda, tem um dos programas públicos de aluguer de bicicletas mais bem sucedidos da Europa, o Dublinbikes, segundo o estudo. Criado em 2010, o sistema regista já mais de 58 mil inscritos e conta com 550 bicicletas distribuídas por 44 estações. No entanto,  plano de expansão do Dublinbikes prevê disponibilizar um total de 5.000 bicicletas e 300 estações.

Pelo menos 10% da população usa a bicicleta como principal meio de transporte nas suas deslocações diárias.

10. Budapeste (Hungria)

Embora não possua uma infra-estrutura cicloviária abrangente, Budapeste é um exemplo a seguir em termos de utilização de bicicleta: pelo menos 5% da população recorre à bicicleta para ir para o trabalho ou para outros destinos locais.

Segundo o estudo da Copenhagenize, a cidade conta com programas de incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte sustentável.

e ainda…

11. Portland (EUA)

12. Guadalajara (México)

13. Hamburgo (Alemanha)

14. Estocolmo (Suécia)

15. Helsínquia (Finlândia)

16. Londres (Inglaterra)

17. São Francisco (EUA)

18. Rio de Janeiro (Brasil)

18. Viena (Áustria)

20. Nova Iorque (EUA)





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