Fundo Amazónia do Brasil aprovou 240 ME em projetos contra desflorestação em 2023



O Fundo Amazónia do Brasil aprovou no ano passado 1,3 mil milhões de reais (cerca de 240 milhões de euros) em projetos de combate à desflorestação, anunciou ontem o Governo brasileiro.

Uma parte do dinheiro, 450 milhões de reais (84 milhões de euros), será destinada à restauração da vegetação nativa de 60 quilómetros quadrados da zona mais afetada pelo abate ilegal de árvores, segundo o balanço anual.

Além disso, vai apoiar o fornecimento de alimentos produzidos de forma sustentável para as escolas e o reforço das equipas responsáveis pela monitorização da luta contra o abate de árvores e pela investigação da origem do ouro extraído da floresta tropical.

O fundo, que é o principal instrumento do Governo brasileiro para captar recursos ambientais no exterior desde sua criação em 2008, conta com outros mais de 610 milhões de dólares.

“O Fundo ficou paralisado na gestão anterior”, recordou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, numa conferência de imprensa em Brasília.

Em 2023, o Governo brasileiro assinou contratos com o Reino Unido, a Alemanha, a Suíça e Estados Unidos no valor de 726 milhões de reais (135 milhões de euros), depois de as doações terem sido congeladas durante o mandato de quatro anos de Jair Bolsonaro (2019-2022)

Por outro lado, o Governo está a negociar a entrada de mais 3,1 mil milhões de reais (580 milhões de euros) já anunciados por cinco doadores, entre eles os Estados Unidos e a União Europeia.

Capobianco disse que a chave para reconquistar a confiança dos doadores foi a redução da desflorestação na Amazónia, que caiu para metade no primeiro ano do Governo de Lula da Silva.





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