MIT investiga móveis inteligentes para cidades do futuro (com FOTOS)



Uma das grandes tendências do planeta, há muito anunciada, está relacionada com a migração de pessoas das zonas rurais para as cidades. No entanto, as grandes urbes, sabemos também há muito, pouco têm vindo a fazer para se prepararem para a invasão populacional dos próximos anos, quer ao nível da mobilidade ou sustentabilidade urbana.

Ainda assim, há hoje universidades e institutos tecnológicos que estão preocupados como o estilo de vida que estes novos citadinos irão encontrar nas grandes urbes: do emprego à habitação.

O grande problema passa pela forma como o cidadão irá gerir esta trilogia essencial no dia-a-dia: casa, trabalho e lazer. Hoje, há duas tendências: quem passa bastante tempo no trânsito para ir trabalhar, uma vez que não abdica de uma casa espaçosa e, muitas vezes, suburbana; e quem abdica do espaço para viver bem perto do centro da cidade.

É para ambos que o MIT Lab Media lançou o CityHome, um projecto que está a investigar um móvel inteligente que se adapta a todas as divisões da casa. Segundo o MIT, é provável que, no futuro, existem apartamentos com não mais de 20 metros quadrados, por isso é melhor inovar enquanto há tempo.

Este móvel parece-se mais com um smartphone – uma iHome – que com um móvel tradicional. Controlado por gestos, toque ou voz, ele mexe-se constantemente, através de um motor interno que permite transformar uma divisão em cozinha, sala ou casa de banho em poucos segundos – como pode ver aqui.

Ao ser digital, o sistema pode também permitir o download de aplicações para controlo doméstico. “Ele funcionaria muito bem em cidades onde os mais jovens são pressionados a sair, devido aos preços altos do mercado”, explicou Kent Larson, pesquisador-chefe do MIT Lab Media. Com esta solução, e para além de pouparem dinheiro na renda de casa, os consumidores precisam de estar constantemente a comprar móveis, aliviando a carteira e o ambiente.

Se, como muitos dizem, as grandes cidades serão cada vez mais parecidas com as metrópoles asiáticas, onde milhões de pessoas vivem em espaços exíguos, o melhor será mesmo procurar uma alternativa. Para que a nossa qualidade de vida não deixe a desejar.

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