Seis animais que passam a vida em viagem
Há animais que viajam milhares de quilómetros por ano. Conheça as suas necessidades e porque razão o fazem.
Andorinha-do-árctico
Ela atravessa o planeta de Norte a Sul, tirando férias de Verão duas vezes por ano. Entre Junho e Setembro, ela fica na região do Árctico, tendo aí os seus filhos. Depois, para fugir do frio, voa para a Antárctica, onde se alimenta e junta energia para voar. É um pássaro que voa 40 mil quilómetros por ano e, ao longo da vida, voa o suficiente para percorrer três vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Baleia-jubarte
Em teoria, as baleias-jubarte moram na Antárctida, onde há krill, o seu prato favorito. Em Junho, porém, quando começa o Inverno, elas parte para lugares tropicais, como o litoral brasileiro. É aqui que fêmeas e machos se encontram. Depois, mãe e filhos voltam para casa.
Borboleta-monarca
Estados Unidos, Canadá, México. É este o roteiro das borboletas-monarcas, que voam 3.000 quilómetros para passarem o Inverno por terras mexicanas. Depois de acasalar e depositarem os seus ovos, elas morrem por lá. Mas as suas larvas, uma nova geração de borboletas, voltam para casa dos pais – Canadá e Estados Unidos – seguindo os instintos. E assim sucessivamente.
Gnus
Os gnus não gostam de estar quietos. Eles passam a vida a viajar, formando grupos que podem ter 1 milhão de animais, estando sempre a andar em busca de comida e água. Os gnus percorrem longas distâncias em trajectos ovais, voltando sempre ao ponto de partida.
Tartaruga
Um dos viajantes mais conhecidos, a tartaruga marinha passa a vida à boleia das correntes marítimas. Na época da reprodução, elas começam uma viagem com rumo certo: seguem para a praia onde nasceram, em busca de namorado. Depois, as fêmeas vão para a areia, cavam buracos e põem os seus ovos. Alguns tempos depois, os filhos nascem e as tartarugas voltam ao mar, à procura de comida.
Caribou
Este é o mamífero terrestre que mais viaja: cerca de 6.000 quilómetros por ano. Ele vive em grupos na região do Pólo Norte e, no Outono, os grupos reúnem-se para seguir os seus líderes até lugares mais quentes, para procurar plantas para comer. Quando o clima fica mais quente, eles fazem o caminho de volta, para passar o Verão no Árctico.