Taxa de carbono na Austrália poderá custar 14 mil empregos



A ACIL Tasman acredita que a aplicação de um imposto sobre as emissões de carbono poderá custar mais de 14 mil empregos à economia australiana. De acordo com o estudo, encomendado pela Associação Australiana de Carvão (ACA), só nos primeiros três anos de aplicação da lei, quatro mil pessoas ficarão sem trabalho.

O projecto do governo australiano de implementar um imposto sobre as emissões de carbono poderá custar 14 mil empregos à economia do país, quatro mil nos primeiros três anos de aplicação da medida, revela um estudo divulgado hoje. “O imposto de carbono vai ameaçar milhares de empregos e incentivar o investimento no estrangeiro pelos nossos concorrentes”, afirmou o presidente da ACA, Ralph Hillman, citado pela Agência Lusa, numa notícia lançada pelo Diário de Notícias.

Nos próximos dez anos, caso a lei para obrigar os grandes poluidores da Austrália a pagar por cada tonelada de dióxido de carbono for para a frente, haverá perdas de 16,2 milhões de euros na exportação de carbono, o que afectará os postos de trabalho.

A proposta é da primeira-ministra australiana, Júlia Gillard, para uma transição antes da criação de um mercado de carbono no país, o que deverá durar entre três a cinco anos. O imposto, no entanto, não será aplicado na pecuária, um dos sectores com mais emissões, uma vez que há muita dificuldade em realizar medições.





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