Mergulhador explora antigo cenote da civilização maia
Muitas das cidades da civilização maia formaram-se à volta de cenotes, cavernas com depósitos de água também conhecidos como dolinas e que eram importantes fontes de água para aquele povo.
Os maias acreditavam, também, que os cenotes eram a moradia do deus-chuva, Chac, tendo sacrificado crianças, animais neles ou atirado para lá artefactos valiosos – ao longo dos tempos, arqueólogos têm recolhido esqueletos e todo o tipo de objectos em jade, ouro ou cobre.
O actual México é, aliás, o local do planeta com mais cenotes. Foi num deles, em Quintana Roo, que o fotógrafo subaquático Troy Iloski explorou recentemente, com a ajuda de guias locais.
Com 121 metros de profundidade, este cenote terá sido local de sacrifícios, segundo o fotógrafo. “Creio que os maias antigos utilizaram este buraco gigantesco para sacrifícios ou enterrar pessoas”, explicou o fotógrafo.
Do local já terão sido recolhidos vários ossos de pessoas e animais. “É um fantástico cenote, mesmo na selva profunda”, concluiu Iloski. Este é um dos 6.000 cenotes que se podem encontrar no México – metade ainda não foram sequer explorados.
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