Cientistas avistam um maior número de baleias azuis em ilha subantártica



A caça de baleias foi uma atividade comum no passado, no entanto, a maior ameaça para todas as espécies dêu-se quando esta se direcionou para fins comerciais. Estima-se que a população de baleia azul foi dizimada nos séculos XIX e XX em cerca de 97%. O auge da caça deu-se no século XX, de tal forma que foi registada uma perda de quase três milhões de cetáceos, algo único na história da humanidade.

Recentemente, um grupo de cientistas da British Antarctic Survey (BAS) conseguiu avistar um total de 55 baleias perto da ilha subantártica Geórgia do Sul. Foi algo inédito, revelam, dado que em 2018 tinham apenas observado duas baleias naquela área.

A equipa afirma “Para uma espécie tão rara, este é um número de avistamentos sem precedentes, o que sugere que as águas da Geórgia do Sul permanecem um local importante de alimentação de verão para estas espécies raras e pouco conhecidas“.

O projeto permitiu aos cientistas ver a recuperação da espécie, após o fim da caça e a implementação de medidas de proteção destes animais.

Jennifer Jackson, líder do projeto, explica “Comparando a outros oceanos do planeta, o Oceano Antártico ainda é relativamente intocado, por isso ainda tem capacidade para suportar um grande número de baleias”, algo muito positivo.

A maior baleia azul registada na estação Grytviken da ilha tinha 33 metros de cumprimento, e foi capturada em 1912.





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