Na China luta-se contra o desperdício alimentar com baratas



À primeira vista, esta é uma notícia digna da categoria dos insólitos, mas um segundo olhar diz-nos que a China está apenas a usar soluções criativas para lidar com um problema de lixo orgânico que resulta do crescimento das suas cidades.

As cidades Chinesas estão a crescer a uma velocidade grande, e a gerar mais lixo orgânico do que é possível depositar nos aterros sanitários. Assim, as baratas são uma forma de as cidades de livrarem destes resíduos alimentares.

Por exemplo, numa quinta feita para criar estes insetos, perto da cidade de Jinan, mil milhões de baratas estão a ser alimentadas com 50 toneladas de restos de galinha. Quando as baratas chegam ao fim da sua vida e morrem, são, depois, usadas como fonte de alimento para o gado.

Esta abordagem diferente na forma como se lida com o lixo orgânico está também relacionada com o facto de a China ter proibido o uso de restos alimentares como alimento para animais, devido surtos de febre suína Africana.

“As baratas são uma forma bio-tecnológica de converter e processar os restos de galinha”, disse Liu Yushen, presidente da Associação Industrial de Insetos de Shandong, a província onde está a fábrica de baratas.





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